Você detesta Teorias de Kpop?

De uns tempos pra cá, tenho visto uma forte oposição às “teorias de Kpop”, uma atividade típica de fandoms, assim comos fanfics e fanarts.

Muito por conta da grande popularidade do BTS (e das armys), algumas pessoas passaram a detestar não só fãs, mas qualquer coisa que se relacionasse com o grupo, mesmo que não fosse mais sobre BTS. Sem mencionar que, por ser uma atividade majoritariamente feita por mulheres, muitas delas adolescentes, já vem aliada de um forte preconceito, ainda que inconsciente.

Bom, preparem-se para rever seus conceitos, pois estou aqui para desmistificar tudo que vocês aprenderam sobre teorias até hoje.

O que é uma teoria?

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Para começar, o significado da palavra, segundo a Wikipedia:

Teoria indica, na linguagem comum, uma ideia nascida com base em alguma hipótese, conjectura, especulação ou suposição, mesmo abstrata, sobre a realidade. Também designa o conhecimento descritivo puramente racional ou a forma de pensar e entender algum fenômeno a partir da observação.

Muita gente não gosta de teorias por achar que estão sendo obrigados a acreditar em alguma verdade, imposta por alguém sem credibilidade alguma.

Porém, segundo a definição da palavra, vemos que uma teoria nada mais é do que uma ferramenta de introspecção e análise.

Ou seja, toda interpretação pode ser considerada uma teoria. BOOM.

Teoria é forçado demais, vêem coisa onde não tem

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E em qual área isso não acontece? Algumas pessoas acham “Cheer Up” a melhor música que existe, outras não conseguem entender o sucesso.

Pessoas refletem, opinam e gostam de coisas diferentes. É natural que nem tudo faça sentido ou seja apreciado por todos, mas desde que não esteja causando mal à alguém, qual o problema?

De uma coisa eu tenho certeza, para encontrar uma teoria houve, no mínimo, bastante atenção e empenho da parte de quem escreveu. Para encontrar padrões que vão além do óbvio (e muita gente não percebe nem isso), é necessário um exercício de reflexão que não saiu “do nada”. Talvez se parassem para ler antes de criticar saberiam melhor.

Teoria é algo recente no Kpop

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Discordo. Brown Eyed Girls, como já analisei, está há mais de dez anos lançando as melhores farofas pra descer até o chão E com elementos o suficiente para se desdobrarem em franquias cinematográficas.

Ok, elas sempre tiveram essa preocupação por trás de seu trabalho. Vamos então analisar algum MV da era de ouro, onde, segundo algumas pessoas, “kpop era apenas algo despretencioso e divertido”:

Quatro garotas falando que vão roubar seu coração, andando num conversível e seduzindo atendentes de lanchonetes. É de noite, elas estão super produzidas e param em um posto de gasolina, quase como uma “pré” para suas aventuras noturnas.

Lembrando que o objetivo do Kpop é vender, e para vender é preciso seduzir o público, podemos afirmar que a forma do Sistar seduzir nesse MV é vendendo desejos profundos do ser humano: liberdade, sexo, ousadia.

Portanto, minha teoria por trás desse MV é a de que ele vende a ideia de garotas descomplicadas e sedutoras, que são livres e saem juntas para curtir a noite. A alusão à filmes americanos, como “Thelma & Louise” (1991), também ajuda na imagética que nosso subconsciente processa. Tanto faz se o espectador que ser como elas ou ser seduzido por elas, a mensagem é a de que elas existem, e comprando suas músicas e indo aos seus shows, você pode levar para casa um pouco de toda essa magia.

MVs são como propagandas, só que ainda mais elaboradas. Sempre existe uma mensagem, se você quer ver ou não, a escolha é sua.

E de onde vem essa onda de fazer uma série inteira de MVs interligados e a coisa toda?

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Simples. No campo dos estudos de tendências, é sabido que a humanidade vivenciando a modernidade líquida (de Zygmunt Bauman) busca formas novas de se relacionar e interagir com um mundo cada vez mais tecnológico e fluido.

Não é coincidência tudo estar, por exemplo, cada vez mais gamificado: ganhe pontos e troque por um desconto, veja quantos níveis faltam para se tornar um user premium, ganhe medalhas ao bater metas no seu aplicativo de exercícios físicos, entre outros.

Também não é coincidência as narrativas estarem invadindo todos os espaços de mídia:

É o comercial que apela para suas memórias mais nostálgicas

E o MV que te lembra da sua pré-adolescência

O ser humano se torna cada vez mais consciente sobre seu impacto no mundo. Não é à toa que cada vez mais as marcas (e empresas, e idols) tomam cuidado com o que dizem, expõem, e apoiam. O produto em si não existe mais, vendem-se experiências e identidades.

Se vender um MV pode te dar um lucro incrível… Imagina uma série de MVs?

As dificuldades da juventude com o BTS

Ou os superpoderes do EXO

Além de fazer os espectadores relacionarem as narrativas às suas próprias vivências, também é uma forma de transformá-los em parte da experiência. Sentindo-se parte da experiência, eles se envolvem ainda mais com os idols e com o grupo. Resultado: Mais dinheiro, é claro.

Quando se investe numa história e ela transforma-se em um cult, o potencial de lucro é infinito.

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Só dar uma olhada nos fãs de Star Trek, por exemplo

As companhias sabem que descer até o chão vende (quer dizer, na Coréia um pouco menos do que as baladas), mas que fazer o fã se sentir parte da história do grupo vende ainda mais.

E é por isso que há um crescimento na quantidade de grupos que tentam transformar seus álbuns em histórias, assim como um livro ou série.

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Ou até mesmo um álbum, para quem esqueceu

Aliás, álbuns são exemplos perfeitos: muitas pessoas cobram integridade, coesão e uma ordem narrativa e sonora para as músicas. Por que que isso é comumente aceito, mas MVs que seguem a mesma integridade, coesão e ordem não?

Embora as narrativas não sejam novidade no Kpop, o sucesso da trilogia HYYH, do BTS, é uma das fontes inspiradoras para o crescimento das mesmas, sem dúvidas. Por exemplo, logo depois tivemos VIXX, GOT7 e Monsta X lançando suas próprias trilogias e tentando um espaço do mercado:

Isso quer dizer que é um campo saturado?

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Embora indique uma possível saturação, na minha opinião essa tendência só tende a se amplificar e se desdobrar de maneiras ainda inimagináveis. Quer exemplo melhor do que o LOONA?

É uma quebra de paradigmas, mesmo. E ao invés de repetirem as mesmas chatices, convido todos a se livrarem de certos preconceitos e exercitarem seu senso crítico na reflexão do conteúdo que consumimos. Não quero dizer que todo mundo tem que gostar, interpretar e criar suas próprias teorias, mas sim que percebam que esta não é uma atividade descabida de sanidade.

Nem sempre o resultado nos agrada, mas é melhor do que só digerir e repetir, como vejo muita gente fazendo.

Beijos <3.

21 comentários em “Você detesta Teorias de Kpop?

  1. Falou tudo!!!!!!!!!!!!!!!!!!
    Desde sempre no k-pop tiveram MVs com histórias que não são 100% claras, e que delas vem a curiosidade de entender o que retrataram, um exemplo é o MV o Bang Yogguk, que a story line é totalmente bagunçada,porém é muito interessante, 0330 do U-kiss de 2011 que fiquei um tempão conversando com um amigo o que entendi do clipe, que é bem ambíguo.
    As pessoas cobram em várias áreas mais pensamento crítico, inovação, sair fora da caixa, mas quando acontece isso com a música ou até na industria visual, o publico contrario ás teorias de k-pop pegam ranço, não entendo.
    E outra, muitas vezes essas pessoas vivem em fóruns lendo mil teorias sobre a próxima temporada da série do momento,tipo GOT, mas acha que teorias feitas por fã de k-pop, e ainda mais quando são mulheres tem menos valor ou são loucuras.
    Quando pesquisei sobre o The Oddysey do Florence + The Machine vi muita gente idolatrando o filme e etc, as pessoas aceitam muito fácil quando não é k-pop, quantas vezes o Lemonade foi citado como obra-prima? e por ai vai . Entendo que o mercado está usando isso como uma ferramenta para vender, mas já que vamos consumir mesmo por que não consumir algo coeso e com uma lógica,algo inteligente,algo que incentive o pensamento? , e ainda sim ninguém é obrigado, sempre vai ter pra todos os gostos.

    Quase infartei que vc citou Zygmunt Bauman hahahaha, tem 2 meses que ele está me perseguindo em todos os meios, fiz uma prova semana passada que tinha um texto enorme dele falando sobre a sociedade liquida e na prova anterior que fiz tbm tinha.Concordo com boa parte do que ele diz , hoje em dia o consumo está extremamente rápido, se você não se destaca perde dinheiro.Enfim, acho que qualquer dia eu até escreverei sobre isso um pouco mas sobre o mercado da dança atual.

    Suas reflexões sempre são interessantíssimas ❤

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    1. Exatamente, é um preconceito seletivo e bem bobo! Quando cancelam a série é o maior drama, mas se algum grupo resolve fazer um conceito por mais de um single “aff lá vem as teorias que chatice” hahhaa. Não vi esses MVs que vc falou, vou dar uma olhada! Realmente tem MUITO material ao longo da história do Kpop!

      E eu adoro o Bauman, também to tendo ele nas minhas aulas ❤ hahahahaha é muito interessante como a análise dele vale pra todas as áreas mesmo.

      E muito obrigada ❤

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  2. ADOREI O POST xD De fato, a ideia de uma série ou de um “universo expandido” gera uma máquina de lucro que se retroalimenta, fazendo com que o consumo de um mv leve a outro em um ciclo crescente (é só ver a popularidade do LOONA aumentando a cada lançamento mais interligado com os anteriores). Eu gosto mesmo de coisas conceituais nesse estilo, tanto que tento achar fanfics e plots em vários mvs que assisto e achei a reflexão não só válida como necessária para se auto perceber enquanto consumidor e até mesmo ir refinando seus gostos ^^

    “O produto em si não existe mais, vendem-se experiências e identidades”, isso é muito verdade!!! Não sei onde li que o ser humano gosta de ver um reflexo de si mesmo nas narrativas ficcionais, mas este tipo de raciocínio faz muito sentido, considerando também a onda nostálgica que está agitando o mundo desde 2013/2014.

    Incrível o post, sério ❤

    https://aquariohipster.wordpress.com/

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    1. Obrigada!!! ❤ sim, é um ciclo infinito que, se for bem aproveitado, é a mina de ouro que tanto procuram hahaha. Fico feliz de ter mais alguém que também gosta de analisar as coisas, é um exercício de auto reflexão muito bom, na minha opinião!

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  3. Tassia linda como sempre ❤️
    O que seria do conhecimento sem as teorias? É o que eu sempre digo, mesmo as armys mais novas e malucas, o que a gente tem que pensar é que sao seres humanos em desenvolvimento que usam isso pra kpop, ou hp como eu na minha época, mas que depois vão usar essas lógicas, esse esforço, esse estudo e essa vontade de defender algo, para a vida!
    Nao sei como exatamente, mas sempre vejo essas army defendendo e batalhando por bts um dia nas ruas defendendo algo dos direitos humanos e tal.
    Sei lá, tudo fase e tudo aprendizado.
    Assim como senhor dos anéis e hp acabaram me rendendo um gosto pelo estudo de mundos antigos e história política.
    Gostei da sua postagem porque pode nao ter sido isso que você disse, mas endossa a minha teoria na minha mente.
    Mas a expressão “que teoria é essa? Tá parecendo army!” Vai continuar no meu vocabulário.

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    1. Kard linda, obrigada ❤

      Concordo, todo mundo já foi adolescente irritante um dia, e esse conhecimento de fandom de fato é aplicado na vida real depois. Eu também aprendi muito inglês com videogames, com harry potter, e blogs me ensinaram web design antes da faculdade. Nem tudo em um fandom é ruim, pelo contrário, acho que muita gente, passada a fase irritante, tem bom proveito.
      E pq vc tem uma adolescente em casa, eu deixo vc continuar com essa expressão hahahahahha

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  4. Talvez por exigir mais do público comum que, em detrimento da capacidade interpretativa onde se utiliza de alegorias, sustenta a máxima do vulgar. Isso requer um esforço, mesmo que mínimo, quando você se depara com obras de certo cunho filosófico. Não há compreensão da maior parte pois nunca houve esforço para, de fato, “digeri-la” em primeiro lugar.

    No mais, excelente postagem, Tássia ❤

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    1. Com certeza, isso expõe problemas muito mais profundos da sociedade, como o fato de que algumas pessoas não recebem mesmo essas ferramentas de análise, né? O medo dos políticos é de que o povo comece a pensar mesmo.

      E obrigada <3!

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  5. Eu ainda não terminei de ler o post. Mas mulher quanta dedicação! Não acredito que você citou a
    a modernidade líquida de Zygmunt Bauman ❤

    O engraçado é que eu estudo teorias, isso é algo cotidiano, mas no k-pop não gosto mesmo, principalmente se associadas a grupos que não curto. E se a divulgação dessas teorias forem constantes. Acho nocivo, invasivo e irritante.

    A questão é que eu não curto o objeto de estudo do fandom, e por isso acabo erroneamente ignorando todo o processo, por mais enriquecedor que tenha sido. Mas a ação de teorizar eu acho maravilhosa. Não quando aplicada ao MV do BTS, admito.

    Depois de ler tudo, eu retornarei aqui para ver se mudei de opinião. Mas este post é ímpar.

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    1. Hahahahaha eu adoro o Bauman ❤ mas tenho que ler mais dele, só sei o básico!

      Entendo, no seu caso, depois de ver teorias o dia inteiro, o que vc menos quer é ter que vê-las nas suas distrações 😂 mas qual grupo vc acha que faz divulgação constante das teorias, além do Loona?

      E obrigada Sheep, você é ímpar <3!

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  6. As pessoas hoje esquecem de imaginar, acham que é perda de tempo, que o mundo é chato mesmo e pronto. Mal sabem o que estão perdendo. Fico chateado quando formulo um pensamento e vem gente de ignorância perguntar “e daí, o que isso vai mudar minha vida?”. Ora, as teorias movem o mundo, seja na ciência, no entretenimento, onde for. Alguém começa a formular ideias com base em algo já existente, pesquisa sobre os assuntos, vai desenvolvendo pensamentos que se interligam pra surgir um novo. Teorias são formas de explicar o que vemos ou vivemos, de buscar respostas para nossas dúvidas.

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  7. Post mais que magnífico! só verdades!!!

    O engraçado, como você citou, é que teorias de álbuns, vídeos, e até interligando discografias inteiras de grupos é um negócio que existe e é alimentado pela própria industria de música a anos, chegando a níveis absurdos e de teorias da conspiração, como a galera que sincronizou o álbum de “The Dark side of the Moon” que você usou como exemplo ali, com o Filme “O mágico de Oz” de 1939…

    Mas como são teorias mirabolantes e edições feitas por homens héteros superiores que escutam rock progressivo…isso é visto como genial, criativo e cult…mas quando são menininhas adolescentes teorizando MVs de um boy grupo de pop asiático…ai NÃO PODE! é babaquice, nojento, o fim do mundo, asqueroso, demente e contagioso…francamente!

    Teorias existem desde que mo Michael Jackson reinventou clipes musicais e a Tropicália começou a fazer músicas com duplo sentido…”aceita ou surta” HAHAHAHAHAHA.

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  8. Que. post. excelente. ❤ Vou emoldurar na portinha da Internet.

    Confesso que, para mim, imergir em universos fictício é nada mais que uma forma de escapismo que me diverte e alivia as tensões cotidianas (que todos temos). E tem forma melhor de imersão em qualquer assunto que não seja participar ativamente? Ler nas entrelinhas através de símbolos e metáforas e estabeler conexões entre diferentes narrativas produzindo sua própria… É como montar um quebra cabeça infinto que escapa das mãos do próprio autor. É um exercício para o cérebro. histórias com alegorias sempre agradaram todos… E são muito efetivas em transmitir mensagens. Vide os contos de fada que todos consumimos na infância. Depois que vamos perdendo esse gosto por causa da correria do dia a dia, querendo coisas mastigadinhas (às vezes acontece de preferir coisas assim também, são momentos rsrsrs). 😆

    De qualquer modo, esses quebras cabeças figuram entre minhas obras ficcionais favoritas. Inevitavelmente ganham um lugar especial no meu coração. Obras cheias de simbolismos tem mais impacto, uma vez que me senti participante da criação daquela história através de minha interpretação. E mesmo que tome apenas como um escapismo, eles me propiciam algum aprendizado. Uma coisa que gosto de ver é como cada pessoa retira algo diferente dessas narrativas a partir de suas experiências pessoais e outros produtos midiáticos que consumiu ao longo da vida.

    No mais, as pessoas enxergam k-pop como “algo fútil para adolescentes”, “os menudos do século XXI”, “moços bonitos cantando música ruim” e por isso torcem o nariz para um olhar mais aprofundado sobre esse produto enquanto elaboram mil teorias sobre o novo episódio da série do momento. Essas pessoas não enxergam que é só pop em outra língua, com tudo de ruim e de bom que esse gênero musical pode propiciar aos nossos olhos e ouvidos (e algumas peculiaridades). Imagina o que as pessoas pensam de fulaninhas de quase 30 escutando k-pop (oi). Mas acho que aos poucos o k-pop vai ganhando mais espaço e um pouquinho mais de respeito, como acontece com os animes (até as pessoas normais que não são fãs dos desenhos chineses admitem que tem conteúdo de qualidade ali).

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    1. E esse seu comentário, vou emoldurar também <3, podia muito bem virar um anexo do post, como todos os outros!

      Concordo com tudo que você falou, ter distrações em que vc não precise pensar também são necessárias na vida, e muito divertidas! E dá para essas duas funções coexistirem sem uma ser melhor ou pior que a outra, é aí que muita gente falha, né? Tanto as pessoas que falam que pop é só coisa fútil, quanto as pessoas que reclamam quando percebem que pop tem mensagens por trás. Temos quase a mesma idade então hahahahaha e sim, aos poucos o Kpop vai encontrando um lugar de maior respeito (e modificando a impressão que as pessoas tem sobre ele) 😊.

      Muito obrigada <3.

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  9. eu li o post, li os elogios do post, realmente tive que reler o post amiga, mas sinceramente… entendo e respeito seu ponto de vista, porém, pra mim, música é fruição, não necessita de explicações ou algo muito arquitetado… é algo que se sente, que se toca… por isso continuo indiferente a teoria e seu post me fez ratificar o que acho dessas teorias e fanfics: chatas! rs. Mas é questão de opinião, assim como gosto de ouvir uma música e me deixar tocar por ela, sem maiores justificativas e embasamentos teóricos, respeito quem se diverte ao tentar decifrar os mvs, que fazem conexões e leituras subliminares. Cada um tem uma forma de vivenciar a música, não existem certos e errados e sim possibilidades de apreciar… Espero que não fique chateada com minha resposta, é que só li elogios e quis representar um contraponto, respeitoso… beijos e boa festa!! ^^

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    1. Sem problemas! Eu não falei em qualquer momento que música não é algo pra ser sentido, inclusive concordo, quis mais falar sobre os MVs e sobre o pessoal que critica esse outro lado 😛 é exatamente o que vc falou: questão de gosto e opinião (embora eu acredite que nossos gostos e opiniões são influenciados em parte pela sociedade em que vivemos, mas aí já é uma outra história hahaha). Muito obrigada pelo comentário e boas festas 😊!

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